Um grupo de cientistas, entre os quais um prémio Nobel, defende que uma camada de poluição deliberadamente espalhada pela atmosfera poderia ajudar a criar «sombra» e impedir que o Sol aqueça excessivamente o planeta.
A reacção à proposta, realizada na conferência anual das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, que decorre em Nairobi, foi um misto de precaução, curiosidade e alguma resignação face a uma operação «tão drástica e massiva», segundo declarações dum responsável da ONU.
O próprio cientista que primeiro fez a proposta, Paul J. Crutzen (prémio Nobel da Química em 1995), «não está muito entusiasmado».
A reacção à proposta, realizada na conferência anual das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, que decorre em Nairobi, foi um misto de precaução, curiosidade e alguma resignação face a uma operação «tão drástica e massiva», segundo declarações dum responsável da ONU.
O próprio cientista que primeiro fez a proposta, Paul J. Crutzen (prémio Nobel da Química em 1995), «não está muito entusiasmado».
O climatologista holandês sugere que poderiam ser usados balões para transportar sulfatos e dispará-los contra a estratosfera, já que enquanto o dióxido de carbono impede o calor de se escapar da terra, substâncias como o dióxido de enxofre, um poluente atmosférico, reflectem a radiação solar ajudando a arrefecer o planeta.
Seria necessária uma disseminação massiva de poluentes em cada um ou dois anos já que os sulfatos se precipitam na atmosfera sob a forma de chuvas ácidas.
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